segunda-feira, 25 de outubro de 2010

GRE-nal

Pra começar, dia de Gre-Nal, pra mim, é dia de GRE-nal. Além disso, é dia de final de copa do mundo, dia de parto, dia de formatura, dia de mentir e dia de leitura em público. Eu fico tremendo feito vara verde, como as unhas, soco os móveis e grito tanto quanto o meu irmão jogando truco.
Outro aspecto muito interessante sobre o GRE-nal, é o saudosismo que ele me desperta. Eu começo a me lembrar de quando tinha 6/7 anos e meu primo me fazia caminhar pela Água Verde com uma camisa do Grêmio. A camiseta era dele, então batia nos meus tornozelos e eu quase torrava no sol, mas ficava incrivelmente feliz. A minha felicidade era quase apalpável. Ainda é.
Quando o Grêmio faz um gol em dia de GRE-nal, eu me lembro da pequena e sorridente versão de mim. E eu não mudei muita coisa. O Grêmio ainda me orgulha (e aflige).
Sobre isso, há quem diga que eu vou infartar. Dizem que é muita aflição e eu não tenho coração suficiente pra isso. A teoria é boa, mas a metáfora é ruim. Se eu infartar, é porque tenho coração demais. Pro meu Imortal, meu coração é infinito.

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